As maiorias das OM têm seu Pelotão do PELOPES (PELOTÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS) os chamados Pelopeiros.

O PELOPES e formado a cada início de ano pelos conscritos (novos recrutas) com as melhores notas no Teste de Aptidão Física (TAF) da OM, e mais umas series de perguntas sobre aptidões fora do TAF exemplos, sabe nadar, remar, atirar?  Luta alguma arte marcial? E varias outras perguntas e no final os Sargentos e o Comandante do PELOPES decidem quem fica e quem sai, nem sempre fica os melhores, as vezes depois do treinamento do período básico da OM sempre aparece um soldado muito operacional fora do PELOPES. Só que depois do período básico de treinamento, o PELOPES não para com a ralação. (treinamento militar). São dias de treinamento árduo e pesado levando o soldado além do seu limite, e não tem esse negócio de pedir para sair, não é um curso, é um Pelotão fixo de uma CIA da OM.

Como é o treinamento de um militar do PELOPES?

Os militares são instruídos a integrarem as Forças de Operações Especiais na execução de operações na retaguarda das forças inimigas, ações de reconhecimento especial, de ataque ou destruição de objetos críticos e de armamentos, de libertação e recuperação de prisioneiros, de salvamento e extração de pessoas.

São hábeis em utilizar técnicas de infiltração e evacuação, sobrevivência, empregando os recursos disponíveis no terreno, em situações de campanha, isolamento ou sem contato com a cadeia de comando. 

São treinados para a orientação noturna e diurna, manuseio e emprego de explosivos, transposição de cursos d’água, emprego de embarcações, como botes e caiaques, transposição de terrenos montanhosos, na prática de rapel operacional além do embarque e desembarque de helicópteros.

Qual a função do PELOPES?

O Pelotão de Operações Especiais tem como característica principal as missões típicas de comandos, porém numa área de atuação menor. Atuam contra forças regulares, em operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão de terrenos.

Os PELOPES cumprem missões de comandos sempre em apoio à unidade da qual façam parte, subordinados aos seus comandantes de área, como Batalhão, Regimento, Grupo, entre outros.

Como foi criado o PELOPES?

A Segunda Guerra Mundial exigiu dos envolvidos grandes estratégias em muitas frentes de combate, o que dificultava o avanço das tropas contra os inimigos. 

O comandante da Força Expedicionária Brasileira, general Mascarenhas de Morais, solicitou pequenas frações de tropas que fossem treinadas para a infiltração, nas linhas nazistas, em operações de reconhecimento, patrulhas, emboscadas e destruição de armamentos.

Esses grupos foram fundamentais para as vitórias brasileiras nos campos de batalhas, coletando informações e muitas vezes capturando soldados de guarnições de metralhadoras alemãs sem precisarem disparar um tiro.

Foi na década de 1960, porém, com a experiência da Segunda Guerra, que o comando do Exército Brasileiro estabeleceu uma fração de tropa especial nas unidades de combate regular, que fosse empregada em operações especiais de interesse do comando daquela Organização Militar (OM).

O alto comando deixou a cargo de cada coronel, comandante das unidades de infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia de combate e comunicações, decidir se manteria ou não um Pelotão de Operações Especiais (PELOPES).

As unidades que aderissem ao Pelotão de Operações Especiais seriam responsáveis pela equipagem e adestramento da tropa, que era treinada para operar de maneira irregular nas operações. 

Essas operações irregulares são quando as tropas regulares já estão empregadas no campo de batalha, com alguma dificuldade de avanço ou sendo reprimidas, e é necessário que algum grupo invada sorrateiramente o terreno inimigo e sabote ou colete informações acerca do inimigo.

A característica principal do PELOPES é o seu emprego típico de comandos, com pequenos efetivos, geralmente composto por um sargento, um cabo e nove soldados.

Como é a seleção de integrantes do PELOPES?

Os oficiais oriundos da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) devem ser voluntários, terem a nota “A” no Teste de Aptidão Física (TAF) da OM, terem feito o Estágio de Patrulhas de Longo Alcance com Características Especiais (para os melhores cadetes do 3º ano da AMAN) e terem concluído com êxito o curso ou estágio operacional do comando militar regional que o oficial estiver inserido.

O Comando Militar da Amazônia e do Norte oferece o curso de operações na Selva. O Comando Militar do Nordeste oferece o Estágio de Operações na Caatinga. O Comando Militar do Planalto oferece o Estágio de Operações no Cerrado. O Comando Militar do Oeste oferece o Estágio de Operações no Cerrado ou Pantanal.

Fonte Exército Brasileiro

COLABORE COM NOSSO PROJETO

Colabore para a continuidade de nosso projeto. Ajude com qualquer valor, via pix. Só ler o QR CODE e nos ajudar no crescimento do nosso Projeto.

pix
dognovo

Este post tem 9 comentários

  1. Josival da Silva Assunção

    Servi no então 3° Batalhão Especial de Fronteira, atualmente 34° Batalhão de infantaria de selva, 1° Cia de fuzileiros de selva, 1° pelotão de operações especiais em 1987, comandado pelo Ten. Gil, hoje, Gen. Gil. Selva!!

  2. Alexandre Walles Gonçalves

    servir no pelopes do décimo batalhão de infantaria no ano de 1985 do comando militar do leste caveira
    sd Alexandre um ano depois Cb Alexandre cia de apoio participando do primeiro curso de Sgt de carreira no Bth na formação de novos Sgt

  3. Sd. 1599 Marcelo ESA

    Tive a honra de começar o ano que servi no Pelopes da ESA em Três Corações, depois do período básico, fui para o Pelotão de manutenção e Transporte, sou mecânico e motorista, mas continuei sempre em missões com eles, a convivência e a proximidade era tanta que parecia que nunca tinha sai do de lá, me considerava um mecânico Pelopiano kkkkk

    1. Valmiro Ferreira

      Sou do 6° btl de infantaria de Caçapava SP. Fui do pelopes, especialidade tiro. Vcs tem broche pra lapela de paletó? Queria um da infantaria do exército e do pelopes.

  4. Ademir Calonga da Silva

    Fui PELOPEANO e, na unidade que servia (17º BC – atual 17º BFron, em Corumbá-MS), o PELOPES era formado apenas por militares engajados, isto é, do efetivo básico. “Recrutas” não integravam o PELOPES.
    Soldado Calonga (89 à 91), Cabo Calonga (91) 3º SGT Temp Ademir (91 à 93).

  5. Ademir Bone

    Tive a honra de ser membro do pelopes por 4 maravilhosos anos, 14RCMec

  6. Julio César melo Maranhão

    Fiz o curso de PELOPES no ano de 2004 como pego meu bevre?

  7. Fabio Lopes do Carmo

    Fabio Lopes do Carmo… também tive a honra de servir no Pelopes do 12°GAC (1996 Artilharia)na 2°Bia.Obuses sob o brilhante comando do ten.Vasconcelos…

Deixe um comentário